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Um pouco mais sobre o luto

  • Foto do escritor: Thiago Tôca
    Thiago Tôca
  • 21 de mar.
  • 1 min de leitura

Por Thiago Heine | Janeiro de 2025


Recentemente, em um dos meus atendimentos, trabalhei alguns pontos com uma paciente que havia perdido um ente querido e que acredito serem importantes quando falamos sobre o luto. Quero dividir aqui com vocês.


Alguns podem já ser conhecidos, outros nem tanto. Mas, importante tê-los em mente, pois passaremos por isso na vida.


— “Será que eu passarei necessariamente pelas 5 fases do luto? Como saber isso?”


Negação, raiva, negociação, depressão e aceitação são as fases do luto segundo Kluber-Ross e amplamente conhecidas pelas pessoas. E não, não necessariamente passaremos por todas elas. Além de também não serem lineares, ou seja, podem afetar mais ou menos em diferentes situações e sem tempo de duração, vai de pessoa para pessoa.



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— “Sinto que as pessoas deixam de falar comigo sobre o assunto para não atrair negatividade”


Infelizmente essa é uma queixa que ouço, não raramente, de pacientes no consultório. Silenciar falar sobre o luto, sobre a perda, ou sobre o momento difícil, pode ser muito mais danoso e prejudicial. Claro, envolverá um jeito empático e cuidadoso ao tocar no assunto, mas oferecer ajuda ou se colocar à disposição para algo não será ruim.


— “Sinto que eu tenho que me livrar dos pertences da pessoa, esperam isso da faminha família, mas é muito difícil ainda”


Este é um processo muito específico de cada pessoa e do tempo de cada um. É importante observar se os objetos lhe trazem uma maneira simbólica de tê-la(o) presente de maneira saudável, sabe? O que acha importante guardar e o que pode ser passado adiante? Perguntas para refletir em conjunto.


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Thiago Heine

CRP 06/96925

 
 
 

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